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Medicamento feito de placenta é aposta para tetraplégicos recuperarem movimentos:

Entenda como as análises microbiológicas podem contribuir no desenvolvimento

Pesquisadores da UFRJ trabalham em um medicamento derivado da placenta com potencial para auxiliar na recuperação de movimentos em pacientes com lesão medular. Porém, o caminho até a aplicação clínica exige várias etapas, incluindo análises microbiológicas.

Tatiana Coelho Sampaio, pesquisadora responsável pelo projeto. Foto: FAPERJ
 

Introdução

 

Na busca por alternativas eficazes para tratar lesões medulares, cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vêm investigando, há mais de duas décadas, o potencial de um medicamento chamado Polilaminina. O fármaco é derivado da laminina, uma molécula encontrada na placenta e reconhecida pelo seu papel em processos de regeneração celular e reparo tecidual.

A pesquisa é liderada pela professora Tatiana Coelho Sampaio, que dedica mais de 25 anos ao estudo dessa molécula promissora. O projeto conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), instituição que tem sido fundamental no financiamento de pesquisas de ponta no Brasil. Graças a esses incentivos, foi possível avançar em experimentos que mostram resultados animadores e abrem caminho para novas perspectivas no tratamento de pacientes com lesão medular.

 

 

Mas por que a placenta é a peça-chave nesse medicamento?

 

A placenta é um órgão temporário e essencial durante a gestação, responsável por garantir a nutrição, oxigenação e proteção do feto. O que muitas pessoas não sabem é que, além dessas funções vitais, a placenta também é uma verdadeira “farmácia biológica”, rica em proteínas, hormônios, fatores de crescimento e moléculas bioativas. Essa composição única a torna um material de grande interesse para pesquisas científicas, especialmente em áreas ligadas à regeneração tecidual e ao reparo de lesões.

 

Entre os componentes mais importantes da placenta está a laminina, uma proteína fundamental para a organização e adesão das células. Ela atua como uma espécie de “ponte” entre as células e sua matriz de sustentação, auxiliando no processo de regeneração de tecidos.

 

 

E o que falta para esse medicamento ficar pronto?

 

Apesar dos avanços e dos resultados animadores obtidos até agora, o caminho para que a polilaminina se torne um medicamento disponível para a população ainda é longo. Atualmente, o fármaco aguarda autorização da Anvisa para iniciar a fase 1 dos ensaios clínicos, que avalia a segurança em pequenos grupos de voluntários.

 

Nesse percurso, as análises microbiológicas desempenham um papel essencial. Elas garantem que o produto esteja livre de contaminações por microrganismos, avaliam a qualidade do material biológico utilizado e asseguram que cada lote produzido tenha segurança microbiológica adequada para ser administrado em seres humanos.

 

Somente após passar por todas essas etapas, que podem levar anos, é que a polilaminina poderá, de fato, se consolidar como uma opção de tratamento inovador para pessoas com lesão medular. Para que esse futuro seja possível, é indispensável contar com análises microbiológicas de confiança, conduzidas com rigor técnico e científico. A ICBjr oferece esse suporte por meio de seus serviços especializados em microbiologia aplicada, auxiliando desde projetos de pesquisa até a validação de lotes de produção. Se você busca garantir a segurança e a qualidade dos seus processos, entre em contato conosco e conheça nossas soluções em análises microbiológicas.

 

 

Referências:

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