3 dicas para se dar bem com a vigilância sanitária!
Confira aqui algumas medidas essenciais para garantir a segurança alimentar em seu estabelecimento e se dar bem com a vigilância sanitária!
- ICBjr
- December 21, 2022
- 10:00 am
Você sabia que grande parte das intoxicações alimentares e outros problemas ligados à segurança alimentar são causadas pela contaminação dos alimentos por microrganismos patogênicos que poderia ser evitada com boas práticas de higiene na conservação e preparo das refeições? Pois é, a preocupação com a higiene e controle de qualidade de alimentos deve ser praticada por todos, principalmente com negócios ligados ao ramo alimentício, como bares e restaurantes, que fornecem uma grande quantidade de alimentos para muitas pessoas cada dia.
Mas saber sobre todos os pontos a serem cuidados e as ações para garantir a segurança alimentar pode ser um grande desafio. Por isso, a Anvisa apresenta normas de boas práticas de controle sanitário, entre elas a RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, com adaptações para cada município, junto a inspeções aos estabelecimentos, a fim de padronizar tais medidas e fiscalizar seu cumprimento, garantindo a segurança e qualidade dos serviços e produtos oferecidos aos consumidores. Então, vamos mostrar aqui algumas dicas para você se dar bem com as inspeções sanitárias, com garantia de segurança para seus clientes!
Higienização do ambiente de trabalho e armazenamento de alimentos
É de se esperar que o principal ponto que vamos abordar aqui é a higienização. Um estabelecimento bem higienizado é aquele que apresenta um local de trabalho limpo, em que todos os equipamentos, utensílios e alimentos utilizados no preparo das refeições sejam frequentemente higienizados e bem conservados, evitando a proliferação de pragas e microrganismos causadores de doenças.
Um ambiente de trabalho ideal no estabelecimento alimentar apresenta boas condições de ventilação e iluminação, com descarte adequado de resíduos, acesso a instalações sanitárias, água corrente tratada e produtos de limpeza destinados aos locais e equipamentos a serem higienizados, de acordo com as normas de cada município. Assim, além de evitar o acúmulo de sujeira no local, estas medidas reduzem o risco de contaminação dos alimentos e a infestação do ambiente por pragas.
Caso o estabelecimento apresente áreas para os clientes consumirem os produtos, os objetos utilizados pelos consumidores, como talheres, mesas e cadeiras devem ser higienizados a cada uso. Junto a isso deve-se ter uma barreira física entre estes espaços e os locais de preparo dos alimentos, com controle de entrada e saída entre estes locais, evitando assim casos de contaminação cruzada.
Além do ambiente de manipulação e consumo dos alimentos, o próprio funcionário do estabelecimento que se prepara ou serve o alimento ao consumidor deve seguir as práticas de higienização própria, dos alimentos e dos equipamentos e utensílios a serem utilizados constantemente e utilizar as vestimentas e EPIs adequados.
Por fim, junto a todas estas medidas de higienização, deve-se ter controle sobre a forma como os alimentos estão sendo armazenados, junto à análise da qualidade no fornecimento e checagem da validade. Cada tipo de alimento apresenta sua forma ideal de conservação, com temperatura, luminosidade e umidade específicas. Com isto, há um menor risco do alimento estragar e contaminar os outros armazenados no mesmo local.
Organização e controle de qualidade
O conhecimento da regulação vigente de controle sanitário é essencial para entender todas as ações que devem ser realizadas a fim de garantir a segurança do estabelecimento e a qualidade dos produtos comercializados. Para garantir que todas estas medidas estão sendo cumpridas, é extremamente importante que se tenha uma rotina de inspeção interna do estabelecimento, tanto dentro do ambiente de preparo e armazenamento dos alimentos, como nos locais de interação com os consumidores. O registro das condições dos equipamentos, do recebimento e estoque dos alimentos, da higienização dos aparelhos usados e do ambiente, além do controle da condição física dos funcionários também deve ser feito de acordo com a legislação vigente, pois além de ser apresentado durante as fiscalizações, permite encontrar os principais pontos a serem focados na elaboração de planos de ação para a melhora do controle sanitário no estabelecimento.
Além disso, a contratação de serviços de análises microbiológicas para avaliar o risco de aparecimento de algum foco de contaminação no estoque dos alimentos ou no local de preparo é essencial para a adoção de medidas de controle com antecedência, antes de aumentar o risco de contaminação em massa dos alimentos e causar problemas de intoxicação alimentar aos consumidores.
Capacitação dos colaboradores
Por fim, mas não menos importante, ter uma equipe de funcionários que aplique todas as medidas de boas práticas de higiene no ambiente de trabalho é muito importante para evitar a contaminação dos alimentos. Para isto, primeiramente, deve-se garantir o oferecimento dos EPIs, vestimentas e ferramentas necessárias para estas práticas a todos os colaboradores. Ainda mais, a realização de treinamentos com frequência e a elaboração de normas de higiene própria, dos alimentos e utensílios e do ambiente, junto ao oferecimento de treinamentos ajudam na padronização destas medidas. Caso o estabelecimento ainda não apresente estes costumes ou tenha dificuldade com estas questões, há diversos serviços de consultoria especializados neste assunto que podem ser consultados.
Pois é, muitos pontos devem ser considerados para garantir um controle sanitário de qualidade a seus clientes e se manter com a vigilância sanitária. Os pontos abordados aqui são apenas uma parte de todas as medidas de boas práticas, logo, ter um bom conhecimento sobre as normas de vigilância sanitária ajudará imensamente no planejamento das ações a serem tomadas.
Quer entender mais sobre o assunto e aplicar estas medidas em seu estabelecimento? Entre em contato conosco clicando no botão abaixo!
